Câmara disponibiliza ferramenta para que população da capital paulista envie propostas para o Plano de Educação
Organizadas pela Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo, seis audiências públicas estão sendo realizadas para a construção do Plano de Educação da capital paulista (Clique aqui e veja os temas das audiências públicas que continuam neste sábado). Lembrando que o Plano deve orientar a educação na cidade para os próximos dez anos, abordando o atendimento educacional nas redes municipal, estadual e federal e em escolas particulares.
Para ampliar esta consulta pública na elaboração do Plano, a Câmara disponibilizou também uma ferramenta em que a população pode enviar propostas sobre cada uma das metas que compõe o substitutivo ao Projeto de Lei 415/2012. A ferramenta foi construída pela Comissão de Educação em parceria com a consultoria técnica da Câmara.
Segundo a assessoria do vereador Toninho Vespoli (Psol), as propostas poderão ser enviadas até o fim de setembro, coincidindo com a realização da última audiência pública que será realizada no dia 27. Até lá, a Comissão de Educação receberá propostas por meio das audiências, de reuniões e de documentos e propostas encaminhadas por meio da ferramenta no portal.
Clique na imagem abaixo e envie suas emendas para o Plano de Educação da cidade de São Paulo
Elevar a taxa bruta de matricula não garante a qualidade do ensino superior. Tenho 41 anos, sempre sonhei em cursar medicina e nunca tive condições pois desde cedo tive que pagar aluguel. Oferecer o ensino gratuito na Universidade não garante a conclusao do curso com qualidade. Tenho inúmeros amigos que cursaram enfermagem…eu mesma optei pela Biomedicina por ter nao poder estudar integralmente (medicina) e ter que trabalhar e mesmo com o Fies, numa cidade como Sao Paulo tenho uma despesa de mais de R$2000,00 /mes …impossível garantir a qualidade estudantil em cursos tao complexos como o da Saúde, o Direito, a Engenharia por exemplo sem um auxilio. Por exemplo ao invés de importar médicos de Cuba, o governo deveria investir nos estudantes de nosso País sem estrutura familiar para os manterem na faculdade, criando o Bolsa Universidade. Muitos amigos meus pararam o curso por que não deram conta de estudar para as provas por trabalharem em áreas muito exaustivas para sustentarem suas casas e por isso tiveram de abrir mão do curso . Outros estão carregados de dependências em TODOS os semestres o que não garantira a qualidade de seu curso e nem otimizara o tempo de curso, isso é vergonhoso. Todos os programas de bolsas auxílios, mesmo para familiares de presidiários deveria conter o critério dos membros da família estarem estudando …muito maior deveria ser o suporte aos que desejam e gostam de estudar, que querem ser bons profissionais mas estão sendo consumidos pelo alto custo de vida . Sou a favor do Bolsa Universitário, mesmo se o curso for gratuito, para os cursos de maior complexidade, para pessoas sem suporte familiar que pagam aluguel, com filhos, sem marido e etc e com o critério de não acumularem dependências nas matérias.